segunda-feira, 1 de agosto de 2016

A historia de uma samurai ( Criado por mim, história e desenho )



Em meados do ano de 1185 no japão a guerra era constante, samurais depositavam toda sua honra na lamina de suas katanas. Em um mundo onde a mulher era vista como um empecilho e que nunca seria capaz de ser uma guerreira, essa era a realidade que era pregada pela sociedade e aceita por elas mesmas, mas... Sempre existe a exceção não é mesmo? E o nome dessa exceção era Amaya, uma mulher que ganhou sua primeira cicatriz na região do olho quando tinha apenas 7 anos de idade, apos toda sua família ser assassinada por um líder samurai. Amaya herdou a velha katana de seu pai que estava ás teias de aranha no porão de sua casa e sempre a guardou como lembrança, e se refugiou em uma floresta que acabou encontrando a casa de um velho homem que acolheu a pobre garota , logo após ela ter feito 11 anos a vingança era um pensamento constante em sua mete estraçalhada e ela precisava tomar uma decisão sobre si mesmo, mas ela era apenas uma mulher não é mesmo? Sim, ela era uma mulher que queria superar qualquer pessoa que respirasse, uma mulher que se via com um potencial de chegar até a pessoa que acabou com o que tinha valor em sua vida, e traçar um fim nessa história para que o buraco que ela tinha em seu coração seja preenchido.
Foi em um dia que ela estava com a espada de seu falecido pai tentando cortar algumas galhas de uma arvore que o velho homem viu em seus olhos o desejo de vingança, um olhar direto e vazio como se as galhas da arvore fossem pescoços sendo decepados... Foi ali que ele enxergou a historia que a menina nunca queria lhe contar, pois o velho homem reconhece aquele olhar como a palma de sua mão, pois ele também perdeu sua família por causa da guerra, ele olhou nos olhos da garota e a perguntou '' Você quer ser forte? '' ela não pensou duas vezes antes de falar sim, mais o velho homem a fez outra pergunta '' O tipo de força que você quer é para almejar a mesma dor que um dia você passou? '' logo após essa pergunta a garota assustou, ela se perguntava se o velho homem conseguia ler sua mente, ela disse para o velho homem que sua vida não tem mais sentido e que a vingança seria sua única opção, o velho homem após escutar isso teve certeza do passado da garota. Ele olhou para ela e disse: Amaya, você está viva... Quer mais sentindo do que isso para viver? Agradeça por estar aqui agora e seja algo melhor do que quem te fez sofrer! Logo após escutar isso Amaya passou semanas em silencio olhando para sua katana. Depois de alguns meses o velho homem perguntou a ela se ela estava pronta, o olhar da garota já não estava tão vazio pois ela passou a dar valor em sua própia vida. Logo após o velho homem ver um olhar honesto da parte da garota ele revelou a ela que ele já foi um samurai veterano de guerra e que tinha total conhecimento sobre o domínio do corpo e da espada, ele fez o que nunca tinha feito para ninguém em sua história de vida, se ofereceu para treinar alguém e passar tudo que ele aprendeu em sua vida... Pois ele viu naquela garota um potencial de quebrar o pensamento de uma sociedade preconceituosa e opressora. Logo apos anos e anos de pratica mental e corporal, ocorre o que a vida guarda para todos nós, a morte... Assim ela veio buscar o pobre senhor, mais para a garota foi apenas mais uma pequena ferida em seu coração que já estava completamente remendado.
Ela saiu da floresta em busca de fazer justiça com suas própias mãos e de mostrar para o mundo de que a mulher não é e nunca foi motivo de ser tratada como empecilho, pois a sua sede de vingança morreu junto á suas lagrimas na casa daquela floresta.
Ela ficou conhecida por todos os cantos, em todas as conversas, por todas as mulheres que já aceitavam ser menos do que mereciam. Protestos aconteciam por todos os lugares, direitos foram conquistados, a unica coisa que sabiam sobre ela é que ela tinha uma cicatriz em seu olho, pois em um leito de morte ninguém consegue falar muito. O brandir de sua espada já era motivo para até mesmo o mais forte samurai começar implorar por sua vida, o seu simples olhar era um remédio para quem sofria, ela era rápida como a luz e intocável como a sombra. Ela aprimorou tudo que ela aprendeu e usou para um bem maior, como dizia o velho homem: '' Quem paga ódio com mais ódio é o pior tipo de pessoa, pois está cometendo o mesmo erro que odeia duas vezes pior!'' essa frase fazia parte de sua vida.

-Diello Meira


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